quarta-feira, 20 de maio de 2009

Momento de explosão...

Dia 18 de maio foi o dia do surto. Preciso dizer... afinal, isso aqui é um blog para pessoas interessadas na cirurgia bariátrica e quem quer que realmente esteja disposto a se submeter à operação, não poderá pular nenhuma dessas etapas, chatas, diga-se de passagem. Olha, eu dei muita sorte, peguei profissionais super legais, mas eu também passei por alguns momentos de puro stress. Um deles foi numa clínica onde eu estive por diversas vezes e falei, por outras tantas, ao telefone. E a secretária de lá, cujo nome nem quis saber, é simplesmente insuportável. Tudo bem que eu percebo que ela é sobrecarregada ali atrás daquele balcão, mas ela é grossa, não só pessoalmente, mas por telefone também. Ela me trata com desdém, parecendo que eu estou pedindo esmola. Ela tenta autorizar a minha guia, alternando a tela com o orkut, o que me deixa irritadíssima. E como se não bastasse, eu saí correndo do trabalho para conseguir chegar a tempo do exame e quando eu entrego a carteira do convênio pra ela, ela diz que tentou falar comigo várias vezes e não conseguiu, só para avisar que a máquina do sopro estava quebrada. Primeiro que é mentira, ela não tentou. Segundo que ela tem meus três números de telefone e todas as pessoas que tentam, de verdade, falar comigo, acabam conseguindo. E por último que a maneira torpe dela falar me deixou com mais raiva ainda. E aí eu usei de toda a assertividade que existe dentro de mim. Ah, eu usei. Eu precisava. São mais de 2 meses dentro de hospitais, indo a médicos e exames, me ausentando do trabalho, correndo daqui, acudindo daqui, passando dias e dias sem ver meu filho acordado, e vem uma criatura abusada fazer hora com a minha cara. Não vem. Não mesmo. E ela ainda teve a coragem de dizer que não podia me dar o atestado porque eu não realizei o procedimento. A minha reação conseguiu ser mais estúpida do que ela mesma: “Ah não realizei não? Então eu vou dar um jeito de realizar aqui agora, pq eu não saio dessa porcaria de lugar sem um atestado!”... Nossa, a mulher sumiu uns 3 minutos lá pra dentro e voltou com o papelzinho na mão. Coitada, ela ficou assustada, mas eu não podia deixar passar. Alguém precisa contar para essa moça o que ela está fazendo ali. Pensei em escrever uma carta para o gerente ou para o dono, mas nem sei se vale a pena. Já dei o meu bafão! Agora cada um que cuide da sua vida.

Sim... mas... quebrei o pau e continuei sem fazer o exame. Fui para casa completamente enlouquecida tentar encontrar um outro lugar. Liguei numas dez clínicas e nada. Até que, com muito sacrifício, consegui uma para quinta-feira, dia 21. Ufa!

E ontem, dia 20, foi dia de terapia. Como eu me divirto, viu! Adoro a Dra. Simone e as meninas do grupo. Sai tanta bobagem e risadas. É um momento muito legal em meio a tanta tensão. Hoje fizemos um relaxamento, o que foi ótimo. Eu estava realmente precisando. Mas engraçado, a impressão que eu tenho é que estou ligada no 440v. Eu não tenho conseguido ficar parada num lugar, não consigo ver um programa inteiro na tv, nem uma parte da novela. Estou elétrica e parece que os florais não fazem efeito. Não sei dizer. Parece que o tempo não passa e que essa lenga lenga não termina nunca!

É isso... beijos, Thaisa

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