Eu dei uma parada nas atualizações por pura falta de tempo. Confesso que a minha vida está de pernas para o ar. Junta trabalho com filho, marido, casa e milhões de médicos e exames. Mas juro que vou tentar manter isso aqui atualizado por que é a forma que eu tenho de me situar.
Bom... depois da ressonância magnética foi a vez da retinografia.
Dia 22 de abril: Centro Brasiliense de Visão. Fui realizar a retinografia. Um exame que faz uma “foto da retina”. Pra quê isso? Pra ver se houve a “compressão” de um nervo – o que caracteriza o tal pseudo tumor cerebral que os médicos estão investigando. O exame é horrível. Vários flashes de luz bem dentro dos olhos. Sem contar que a pupila fica dilatada. Nossa, saí de lá completamente zonza! Mas enfim... mais uma etapa cumprida!
No dia 23 de abril foi a vez da Hematologista – Dra. Cláudia Faria.
Ela foi indicação do próprio Dr. Sérgio. Uma fofa! Super simpática, meiga, fala baixinho, transmite calma... uma graça mesmo!
E então foi a hora de contar todo o histórico familiar de trombofilia e relatar que a minha mãe e a minha avó faleceram da mesma coisa – embolia pulmonar. Preocupante, óbvio! Ela arregalou dois olhões... e disse que esses exames valerão para o resto da vida. Investigaremos a minha carga genética. Ela aproveitou para ver todos os exames que já estavam prontos e já me receitou o remédio para a gastrite. Saí de lá com os pedidos para mais vários exames!
No dia 24 de abril eu fui cedo ao Pasteur fazer mais exames de sangue – os da trombofilia. E eles são complicados e caros. Alguns o plano de saúde não cobre e lá fui eu desembolsar mais dinheiro. Mas fiz, claro!
De lá eu já fui à nutricionista. Hoje foi diferente... primeiro fui atendida pela estagiária Paula, que me pesou, tirou medidas, mediu gordura daqui e dali, e só depois fui atendida pela Dra. Mariana. Ela ficou satisfeita. Não engordei e comi bem melhor nessa última semana! Saí de lá tranquila... ela também viu os exames todos e está tudo indo bem.
No dia 28 de abril começamos a terapia em grupo. Fomos 3 mulheres, apenas. A Dra. Simone é bem prática, fala tudo que tem que falar, solta o verbo sem dó. Gosto do jeito dela. Hoje discutimos a importância da mastigação e das escolhas na hora de comer. Ela propôs um exercício para o próximo encontro – precisamos escrever 15 coisas que gostamos de fazer. E não pode ser... comer, dormir e sexo. Além disso, faremos um diário alimentar até o dia da cirurgia. Nele anotaremos o horário das refeições, alimentos ingeridos, quantidade, grau de fome e sensação antes e após as refeições. Bem interessante! E foi isso... troquei muitas ideias com uma das “colegas” e foi ótimo. Fui para casa com uma sensação de que estou quase lá!
No dia 29... uma grande conquista. Primeiro fui à endocrinologista – Dra. Raquel Beviláqua. Uma mocinha com cara de menina! Mas super receptiva. Confesso que estava morrendo de medo desse momento endócrino. Na verdade, não só pelo IMC baixo, mas porque os endocrinologistas sempre acham quem vão conseguir fazer a gente perder peso. Mas já contei logo o meu histórico, ela revirou meus exames e encontrou um colesterol levemente alterado (os outros médicos não haviam me falado isso), em seguida me pesou e por último, aferiu minha pressão que estava 16x10. Preciso falar mais alguma coisa? Já saí de lá com o relatório prontinho. Cirurgia indicada!
De lá eu fui para casa para tomar um banho pq logo teria um encontro marcado com o cardiologista – Dr. Tavares.
Um senhorzinho calado. Viu a tonelada de exames sem dar um piu, em seguida aferiu minha pressão que já estava 13x9 (bem conveniente essa minha pressão, né!?) e pediu lá os exames que ele precisa. Já ficaram marcados para a próxima terça! Saí de lá querendo conversar... ele é realmente mudo!
Mas não pude ir para casa, afinal era o dia da Polissonografia. Sim, o exame do ronco! Ai que caos. Dei entrada no hospital por volta das 19 horas e logo já me levaram para o quarto. Um silêncio, uma enfermeira calma, disse que quando eu estivesse pronta era só chamar que ela viria me ligar os “fios”. Aí logo vesti o pijama, escovei os dentes, chamei e ela veio. Mais ou menos 40 minutos só ligando fios na minha pessoa. Deus me livre... na cabeça inteira, pés, barriga, peito e dedo indicador. Por fim ela disse que eu poderia ler até às 23h antes de começar a filmagem. E eu bem que tentei ler o Guia do Scrapbooking & Cia, mas foi impossível com tanta coisa ligada. Logo eu perdi a paciência e apertei a campainha para a enfermeira vir ligar o computador para início da filmagem! E quem disse que eu conseguia dormir? Horrível... passei a noite inteira sem saber se estava acordada ou dormindo. Depois tive um pesadelo. Depois fiquei ouvindo os roncos estrondosos dos vizinhos de quarto. Por fim, acordei com ela me chamando por volta de 5 e meia da manhã. Segundo ela correu tudo. Então ta, né!?
E foi só... missão encerrada essa semana!Semana que vem tem mais!Fico por aqui! Exausta! Não vou mentir!
Beijos, Thaisa
Bom... depois da ressonância magnética foi a vez da retinografia.
Dia 22 de abril: Centro Brasiliense de Visão. Fui realizar a retinografia. Um exame que faz uma “foto da retina”. Pra quê isso? Pra ver se houve a “compressão” de um nervo – o que caracteriza o tal pseudo tumor cerebral que os médicos estão investigando. O exame é horrível. Vários flashes de luz bem dentro dos olhos. Sem contar que a pupila fica dilatada. Nossa, saí de lá completamente zonza! Mas enfim... mais uma etapa cumprida!
No dia 23 de abril foi a vez da Hematologista – Dra. Cláudia Faria.
Ela foi indicação do próprio Dr. Sérgio. Uma fofa! Super simpática, meiga, fala baixinho, transmite calma... uma graça mesmo!
E então foi a hora de contar todo o histórico familiar de trombofilia e relatar que a minha mãe e a minha avó faleceram da mesma coisa – embolia pulmonar. Preocupante, óbvio! Ela arregalou dois olhões... e disse que esses exames valerão para o resto da vida. Investigaremos a minha carga genética. Ela aproveitou para ver todos os exames que já estavam prontos e já me receitou o remédio para a gastrite. Saí de lá com os pedidos para mais vários exames!
No dia 24 de abril eu fui cedo ao Pasteur fazer mais exames de sangue – os da trombofilia. E eles são complicados e caros. Alguns o plano de saúde não cobre e lá fui eu desembolsar mais dinheiro. Mas fiz, claro!
De lá eu já fui à nutricionista. Hoje foi diferente... primeiro fui atendida pela estagiária Paula, que me pesou, tirou medidas, mediu gordura daqui e dali, e só depois fui atendida pela Dra. Mariana. Ela ficou satisfeita. Não engordei e comi bem melhor nessa última semana! Saí de lá tranquila... ela também viu os exames todos e está tudo indo bem.
No dia 28 de abril começamos a terapia em grupo. Fomos 3 mulheres, apenas. A Dra. Simone é bem prática, fala tudo que tem que falar, solta o verbo sem dó. Gosto do jeito dela. Hoje discutimos a importância da mastigação e das escolhas na hora de comer. Ela propôs um exercício para o próximo encontro – precisamos escrever 15 coisas que gostamos de fazer. E não pode ser... comer, dormir e sexo. Além disso, faremos um diário alimentar até o dia da cirurgia. Nele anotaremos o horário das refeições, alimentos ingeridos, quantidade, grau de fome e sensação antes e após as refeições. Bem interessante! E foi isso... troquei muitas ideias com uma das “colegas” e foi ótimo. Fui para casa com uma sensação de que estou quase lá!
No dia 29... uma grande conquista. Primeiro fui à endocrinologista – Dra. Raquel Beviláqua. Uma mocinha com cara de menina! Mas super receptiva. Confesso que estava morrendo de medo desse momento endócrino. Na verdade, não só pelo IMC baixo, mas porque os endocrinologistas sempre acham quem vão conseguir fazer a gente perder peso. Mas já contei logo o meu histórico, ela revirou meus exames e encontrou um colesterol levemente alterado (os outros médicos não haviam me falado isso), em seguida me pesou e por último, aferiu minha pressão que estava 16x10. Preciso falar mais alguma coisa? Já saí de lá com o relatório prontinho. Cirurgia indicada!
De lá eu fui para casa para tomar um banho pq logo teria um encontro marcado com o cardiologista – Dr. Tavares.
Um senhorzinho calado. Viu a tonelada de exames sem dar um piu, em seguida aferiu minha pressão que já estava 13x9 (bem conveniente essa minha pressão, né!?) e pediu lá os exames que ele precisa. Já ficaram marcados para a próxima terça! Saí de lá querendo conversar... ele é realmente mudo!
Mas não pude ir para casa, afinal era o dia da Polissonografia. Sim, o exame do ronco! Ai que caos. Dei entrada no hospital por volta das 19 horas e logo já me levaram para o quarto. Um silêncio, uma enfermeira calma, disse que quando eu estivesse pronta era só chamar que ela viria me ligar os “fios”. Aí logo vesti o pijama, escovei os dentes, chamei e ela veio. Mais ou menos 40 minutos só ligando fios na minha pessoa. Deus me livre... na cabeça inteira, pés, barriga, peito e dedo indicador. Por fim ela disse que eu poderia ler até às 23h antes de começar a filmagem. E eu bem que tentei ler o Guia do Scrapbooking & Cia, mas foi impossível com tanta coisa ligada. Logo eu perdi a paciência e apertei a campainha para a enfermeira vir ligar o computador para início da filmagem! E quem disse que eu conseguia dormir? Horrível... passei a noite inteira sem saber se estava acordada ou dormindo. Depois tive um pesadelo. Depois fiquei ouvindo os roncos estrondosos dos vizinhos de quarto. Por fim, acordei com ela me chamando por volta de 5 e meia da manhã. Segundo ela correu tudo. Então ta, né!?
E foi só... missão encerrada essa semana!Semana que vem tem mais!Fico por aqui! Exausta! Não vou mentir!
Beijos, Thaisa
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