segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Niver do João...

No último sábado, 29, foi aniversário do meu pequenino! Nem é mais tão pequenino assim, mas eu continuo jurando que é sim! Para quem não sabe, ele, assim como o pai, é fascinado por futebol e aprendeu a ler justamente porque começou a memorizar os nomes dos times e jogadores nos "jornais de time" (como ele chama o caderno de esportes do Correio Braziliense). Enfim... é paixão fora do normal e a coleção de camisas já passa das 40! Tem de todos os times que vcs possam imaginar!
Pois bem... eu ia fazer uma festinha na escola e faltando 15 dias, ele simplesmente disse que não queria. Bateu o pé e não quis mesmo e eu acabei transferindo aqui pra casa. Todo mundo com camisa de time, claro. E foi mesmo só para cantar parabéns com os amiguinhos. E ele ficou numa felicidade sem fim!





Valeu a pena ver a felicidade dele!

Hmmm... já sei, já sei! Querem saber o que eu comi, né?
Então... não deu muito tempo de pensar em comer, mas eu comi um cachorro quente (o recheio eu acabei não querendo as beiradas do pão), comi 2 salgadinhos e 1 docinho. Fiquei com a boca cheia d'água pra experimentar o bolo que a vovó fez com tanto carinho, mas era de chocolate e eu não como chocolate, né? Mas foi super tranquilo!

Beijos e volto logo com novidades!
Dia 5 é o meu! Oba! Eu amooo fazer aniversário!
Thá

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Recém-operados versus Gripe Suína


E então, como fica a nossa situação com essa epidemia do vírus H1N1? Foi isso que eu fui saber do Dr. Sérgio hoje. Na verdade, eu fui ao consultório dele colher o sangue para os exames periódicos e aproveitei a oportunidade para dar um abraço e saber a opinião dele sobre isso.

Parênteses para o consultório novo: lindo, maravilhoso, aconchegante e moderno. Tão perfeito quanto toda a equipe!

Parênteses de novo para dizer que aquele médico não existe... a cada ida lá eu fico mais encantada e apaixonada pelo respeito e carinho que ele tem pelo paciente. É uma coisa fora do normal, nunca vi isso na vida.

Eu tenho uma amiga gastroplastizada que diz que, com a cirurgia, vivemos uma fase de encantamento pelo médico, afinal de contas, é ele quem está “realizando o sonho das nossas vidas”, que “muda tudo para tão melhor”. Enfim, pode até ser mesmo. Mas acho difícil que essa minha fase passe com o tempo. O que eu sinto é uma verdadeira admiração, não só pelo trabalho que ele realiza, mas, especialmente, pela pessoa tão especial que ele é!

Bom, quando é merecido, eu rasgo seda mesmo e pronto!

Mas voltando ao assunto da gripe... acontece que a esposa de um colega de trabalho (daqueles muito próximos que divide a sala, o almoço, o lanche e o mesmo jornal) está com a gripe, já faz uso do tamiflu há 4 dias e se recupera bem. A empresa o afastou por dois dias, mas agora ele já voltou às atividades e estamos muito preocupados com a forma que devemos conduzir as coisas, afinal, ele é um possível transmissor.

Segundo o Dr. Sérgio, eu não precisaria me afastar. Os efeitos da gripe em mim, com 2 meses e 12 dias de operada, são os mesmos que em qualquer outra pessoa. Não faço parte do chamado grupo de risco, ainda bem. E ele disse que os cuidados são os mesmos. De certa forma, isso me tranqüiliza. Pensei que por estar comendo tão pouco, poderia ter a imunidade mais baixa ou algo assim, mas fiquei mais aliviada.

Enfim, estamos trabalhando de máscara, afinal, compartilhamos de um mesmo e pequeno espaço físico. No mais, é rezar!

Beijos e bom final de semana.
Amanhã é aniversário do meu pequenino lindo de amor! Logo trago fotos novas!

Thá

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O que muda depois de 15 kg a menos?

Eu posso dizer que 15 kg a menos mudaram, substancialmente, a minha vida... a começar pelas roupas... eu perdi todas as antigas e até as que comprei nas últimas semanas. Os sapatos diminuiram de 38 para 37, caminhando para o 36.
Mas o que mudou de verdade foi a qualidade de vida... a felicidade de não sentir falta de ar ao subir alguns lances de escada, a alegria em fazer caminhada todas as tardes, a satisfação em comprar roupas em lojas normais e a cada segundo sentir que tá tudo assim tão diferente!

Preciso confessar... hoje tive uma vontade súbita de comer coxinha! Ai! E mesmo sendo aniversário do João no sábado, eu não consegui esperar. Parei na padaria e comprei 2 (du-as) daquelas de festinha de criança mesmo, bem minis! Vim pra casa e as jantei... estou mega feliz e satisfeita!

Como não chamar tudo isso a não ser de sonho? Eu, sinceramente, não tenho outra descrição!
E vamos que vamos!
Beijão,
Thá

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pequei pelo excesso...

É, pessoas, aconteceu!

Não sei se já comentei por aqui, mas a coisa (de comer) que eu mais amo na vida é bacalhau. E ontem o hubby me esperou com um super bacalhau! Aff... do jeitinho que eu adoro, com batata e tomate. Até aí tudo ótimo! Eu servi meu prato de sobremesa e fui comer assistindo tv. Sim, depois das cirurgia eu nunca mais fiz isso de comer na frente da tv, mas ontem eu estava excessivamente cansada e queria muito colocar os pés pra cima. Estou trabalhando tanto, mas tanto, e acordando tão de madrugada que não sei mais o que fazer. Enfim... eu achei que tinha direito desse momento... rs... e eu fui comendo, vendo tv, conversando com os meninos e acho que esqueci da quantidade e/ou velocidade e eu acabei entalada com o tal do bacalhau. Quando eu vi já era tarde. Tentei dar uma voltinha, arrotar, ficar em pé pra ver se descia e nada.
E pela primeira (e última, se Deus quiser) vez... eu vomitei!

Olha, eu me senti péssima. Não fisicamente. Aliás, isso foi ótimo, um alívio quase que imediato. Mas fiquei muito mal emocionalmente. Uma frustração. Me lembrei da minha mãe (que fazia tudo errado em relação à cirurgia) que já sentava perto do banheiro pra poder vomitar e me bateu uma tristeza profunda.


Como bem diz a minha nutricionista: “vomitar é comum, mas não é normal”. Nunca me esqueço dessa frase que ela sempre repete. A verdade é que acontece mesmo, mas pelo simples fato dos operados acabarem comendo muito ou de forma inadequada. Portanto, uma dessas duas coisas aconteceu comigo.


Não vou ficar me matando por causa disso. Já passou, mas valeu como uma grande lição. E eu que, estava muito comedida desde o começo, pude tirar a prova... se for mais do que cabe, vai voltar mesmo!


Então é isso... já me sinto bem melhor!


Beijos,Thaisa

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dois meses de cirurgia...


É gente, o tempo passa muito rápido e ontem fez 2 meses da minha cirurgia e o que eu tenho a dizer? Que estou levando uma vida absolutamente normal. Já emagreci metade de todos os quilos que desejo eliminar (considerando a meta de 67kg estipulada pelo médico) e já me sinto 100% realizada. Acho que já disse isso por aqui... mas se eu parasse de emagrecer hoje, já teria valido a pena. Eu me sinto uma outra pessoa... com disposição pra curtir minha família, pra andar, pra sair a noite, pra namorar, pra fazer scrap e pra tudo que eu andava desanimada nos últimos tempos. Realmente é uma mudança para o bem!

E posso afirmar que nada, nada mesmo, me aborrece em relação à cirurgia. Não existe vontade compulsiva de comer e não existe tristeza por não conseguir comer. Graças a Deus, até hoje não senti nem um único momento de arrependimento ou desânimo. É só alegria, uma atrás da outra! Hoje, por exemplo, foi aniversário de um grande amigo – o Antonio.

E nós, todos os colegas de trabalho, fomos almoçar no Bier Fass, um restaurante que não é self service. Até então eu só havia optado por self service, mas como hoje foi uma escolha do grupo e uma ocasião especial, eu jamais bancaria a chata dizendo que eu não iria porque como pouco. Óbvio que não! E pedi um prato normal, como todos estavam pedindo. E eu escolhi risoto de tomate seco com shitaki, filé de frango ao molho de flandres (tipo mostarda com mel) e batatas souté...


Aí veio a grande surpresa.... como eu disse, ainda não tinha feito esse teste. Nos restaurantes a quilo eu sirvo pouquinho, às vezes sobra, às vezes não. Mas eu não me assusto com volume de comida sobrando no prato. Pois bem, todas as outras 5 pessoas que estavam na mesa comeram tudo, não deixaram um grão de arroz. Ou seja, era uma porção razoável, mas dentro da normalidade. E uma comida muuito gostosa! Só pra vocês terem ideia, eu fiz questão de registrar o meu prato depois que eu já havia almoçado... É de impressionar, não é? E só aí eu senti na pele (ou seria no bucho!?) que agora eu sou mesmo diferente! Mas, em nada, isso me deixou menos feliz!


Aproveitei do mesmo jeito, com direito à brinde de champagne! Só não arrisquei a sobremesa porque a cara não estava tão boa assim. Achei melhor poupar calorias... rs! E é isso... um brinde à nova vida!

Beijo grande,
Thaisa

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Será que eu não tenho dumping?

Então, minha gente... para que não sabe, o gastroplastizado pode sofrer o efeito do dumping! E afinal de contas, o que vem a ser isso? Pois bem, acontece com a passagem rápida do conteúdo gástrico, ou seja, dos alimentos presentes no estômago para o intestino, principalmente dos alimentos ricos em açúcar (acontece também com alimentos gordurosos, porém o mais comum é com o doce). Os sintomas são náuseas, fraqueza, suor frio intenso, taquicardia, desmaios e diarréia após a alimentação. (Para saber detalhes, eu indico o site Gastroplastia.net).
Enfim... dizem que é a sensação da morte (semelhante a uma overdose de insulina para os diabéticos). Quem tem diz que é realmente horrível e o melhor é evitar! Bom, mas para saber se tem, só ingerindo o doce! E eu, aos 50 dias de operada, criei coragem e experimentei!
Foi assim... eu fui ao aniversário de duas amigas e não quis arriscar comer nem o bolo nem os docinhos lá na festa. Resolvi levar para casa. Troquei por uma das refeições e comi o bolo de côco com recheio de doce de leite e abacaxi. Era uma fatia pequena e eu comi cerca de 1/3. E rolou todo um preparo... servi meu pratinho e pedi o Rodrigo para não sair do meu lado. Fui comendo aos pouquinhos, morrendo de medo e o mais engraçado, esperando que alguma coisa pudesse acontecer e ... NADA! Não senti absolutamente nada! Mas também não exagerei, foi mesmo só para provar!
Aí esperei o dia seguinte e inconformada com a (não) reação, resolvi provar uma goiabinha (sabem aqueles biscoitinhos da Bauducco?). A goiabinha, embora tenha poucas calorias, é extremamente doce. Novamente, troquei o lanche da tarde por uma unidade de goiabinha e ... nada! Agora fica a pergunta para os operados veteranos (ou qualquer profissional que entenda do assunto) que passarem por aqui: Eu posso dizer que não tenho o dumping? Já é fato isso? Se eu tivesse já teria acontecido? Ou isso é relativo? Já li bastante sobre o assunto e pelo que entendi, sim, o efeito acontece logo nas primeiras ingestões. Há quem diz que os médicos torcem para que os pacientes tenham dumping. (Que horrível isso, duvido que o fofo do Dr. Sérgio queira isso pra mim... rs!) Assim as chances de engordar diminuem consideravelmente, afinal, um dos vilões da cirurgia é o doce!
Eu tenho o exemplo da minha mãe que tinha o dumping. Ela era tão louca pelo doce que já comia na cama, era só encostar e ter o colapso! Um absurdo isso, mas era assim que acontecia e ela foi um dos casos sem tanto sucesso, emagreceu 36kg e depois estacionou e não chegou a se tornar uma pessoa magra. Já a minha amiga Rozi tem o dumping e não come o doce de jeito nenhum porque acha que não vale a pena! Por enquanto é isso... quero deixar claro que a minha compulsão está completamente controlada. Na verdade, eu não sinto vontade alguma, mas confesso que estava mesmo muito curiosa! Logo volto com novidades!
Beijos,
Thaisa

domingo, 9 de agosto de 2009

Mais baladinha...

E vocês devem estar pensando que tem gente bem saidinha, né? hehehehe... Nada disso! É que essa semana recebi a visita mais que especial da minha super amiga Elaine. Pra quem não sabe, ela é de Ibiá (minha amada terra natal). Nos conhecemos desde à infância, mas o que nos aproximou, verdadeiramente, foi o scrap. E hoje posso dizer que ela é uma das grandes e companheiras amigas que eu tenho nessa vida!
Pois bem, desde que operei ela disse que me faria uma visita. E não é que veio mesmo? Foram dois dias muuito divertidos. Pena que em meio a tantos programas, só lembramos de fotos quase na hora dela ir embora.
E aqui estamos nós... a Lê, minha amigona também do scrap, eu e Elaine ... no Quitinete na Asa Sul. E a Marcinha também foi. Pena que teve que ir embora mais cedo e acabamos não registrando a estada dela conosco!
Não é uma delícia ter amigas assim? O tempo foi curto mas nos divertimos demais. Que venham as próximas!

Beijocas e bom dia dos pais!
Tenho uma novidade pra contar mas vou abrir um outro post: comi doce! hehehehe!
Thaisa

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Nem sei por onde começar...


São tantas novidades que nem sei por onde começar... mas vamos lá, pela cronologia dos fatos. Hoje foi a consulta de 7 semanas com a nutricionista, Mariana. E lá fui eu... primeiro passei pelas estagiárias - Eliza e Larissa - e fiz todo aquele processo do peso, das medidas e do diário alimentar. No total eu já eliminei 11kg, mas para a nutrição o que interessa é o percentual da perda de peso. A média da 7ª semana é a perda de 28,3% do excesso do peso e eu atingi 31,9%, ou seja, bem acima do esperado. Acontece que eu expliquei pra Mariana que estou sentindo fome. Um vazio enorme dentro da barriga e a vontade de comer é zero! Ela analisou o meu diário alimentar e eu preciso aumentar a ingestão de proteínas. Existe uma tabela com os pontos dos alimentos e eu estou ingerindo cerca de 5,5 pontos por dia quando, na verdade, devo atingir 8 pontos. Então vou tentar comer mais proteínas: carne, peixe, frango, queijos, ovos, leite. Mas no geral fiquei super satisfeita com a evolução das coisas!


Agora só volto na nutri com 3 meses de operada e ela deixou bem claro que eu estou completamente liberada. Os comprimidos já podem ser ingeridos inteiros (ai que medo!) e as fibras também podem fazer parte do cardápio. A prioridade continua sendo proteína, mas posso experimentar de TUDO, inclusive o doce (ai que muito medo!).


No mais... lembram que eu disse que precisava da psicóloga, né? Pois então... fui hoje na Simone que me acompanhou no pré-operatório e valeu muuuito a pena. Conversamos um tempão e acaba que ela me ajuda a organizar melhor as ideias, a saber lidar com os medos e com a ansiedade. Decidi que não vou abandonar a terapia e já combinei consultas periódicas. Ela disse que os pacientes somem no pós, mas eu não me conformo, continuo achando o acompanhamento psicológico tão importante quanto todo o resto. E então vou tentar montar um grupo de pós. Quem aí anima? Fabíola, Ju, Janete? Que tal? Quero companheiras!

E é isso... amanhã recebo a visita da minha amiga Elaine que eu amo de paixão e está vindo a Brasília pra me ver. Vão ser dois dias de pura diversão. Logo trago fotos novas!

Beijão,
Thaisa

domingo, 2 de agosto de 2009

Baladinha...

Depois de 44 dias de operada posso dizer que fui à uma baladinha! Uma noitezinha romântica com uma roda de chorinho num restaurante nordestino que eu amo.


E querem saber como me comportei? Tomei uma água a noite toda e na hora do jantar... esse pratinho aí de escondidinho: purê de mandioca com charque. Bem pouquinho só pra matar a vontade.

Logo em seguida veio uma rodada de pastel, mas eu que, já estava satisfeita e sou uma nova mulher, não caí na tentação e juro, não senti a menor vontade.


Curti cada segundo de 17h às 23h sem me preocupar com comida!
Um sonho isso, não quero nunca mais acordar!

Beijocas,
Thaisa